segunda-feira, 28 de novembro de 2011

CASTELO DE AROUCE


O Castelo de Arouce, fica localizado a cerca de dois quilometros da freguesia, vila e concelho da Lousã, no distrito de Coimbra em Portugal. Encontra-se construído em posição dominante, no alto de um estreito contraforte da serra da Lousã, no local onde outrora existia a povoação de Arouce. É contornado em três dos seus lados pelo rio Arouce, sendo que, por esse motivo, muitos comparam-no com uma península. Hoje é conhecido por muitos como Castelo da Lousã.

Este castelo, possuidor de um aspeto bélico, abarca uma belíssima paisagem de um verde intenso e terras sem fim. É um edifício grandioso, rodeado de lendas contadas ao longo de várias gerações.

O Castelo de Arouce foi, em tempos, moradia de reis e de princípes, sendo já habitado no ano de 79 a.C., possuindo assim mais de 2000 anos de história.

História

A pequena povoação de Arouce, agora extinta, foi em tempos um local bem distinto da vizinha Lousã, sendo que, na época da fundação de Portugal era uma povoação bem mais importante. Esse fato é confirmado por documentos que remontam ao ano de 913.

Não se sabe exatamente em que ano foi construído o Castelo de Arouce, mas o mais provável é que a sua construção tenha ocorrido durante o século XI.

Mais tarde, em 1151, D. Afonso Henriques passou a Arouce um foral, que viria a ser confirmado por D. Afonso II. Nesses documentos pode ler-se que Arouce era nessa época uma vila, ao passo que Lousã era uma aldeia.

Em 1313, como consta de uma carta de doação passado por D. Dinis a favor de um dos seus filhos ilegítimos, João Afonso, estas distinção entre as duas povoações, com proeminência para a povoação de Arouce, ainda existia, sendo que aí são referidas descriminadamente a vila de Arouci, Lousã e Azor.

No entanto, com o passar dos tempos, Lousã foi crescendo, a ponto de, quando D. Manuel I, rei de Portugal, fez a reforma foraleira, em 1513, o foral já não foi atribuído a Arouce, mas sim a Lousã. Nessa altura, a povoação de Arouce provavelmente já teria desaparecido pois o Castelo mencionado no foral já é denominado de Castelo da Lousã.

Ao longo dos séculos, tanto Arouce como Lousã foram testemunhas e vítimas das diversas lutas que foram assolando a região, tendo o Castelo de Arouce um papel preponderante em muitas dessas lutas. Por exemplo, já na segunda metade do século XI, mais precisamente em 1064, Fernando Magno reconquistou Coimbra aos muçulmanos, trazendo a fronteira da Reconquista Cristã definitivamente até ao amparo das Serras da Lousã e da Estrela. Deste modo, quando D. Afonso Henriques ocupou o groverno do Condado Portucalense, já as terras de Arouce e o seu Castelo faziam parte desse patrimônio.

Apesar de não existir documentação que permita dizer com precisão quando foi construído o Castelo de Arouce, existe uma lenda local que dá a entender que a construção deverá ter ocorrido ainda no tempo da dominação romana. Conta-se que, certo chefe mouro de nome Arunce foi repelido dos seus estados em Conimbriga por inimigos que vinham do mar. Assim, ele refugiou-se nesta zona da serra da Lousã, dando o seu nome à localidade e edificando aí um Castelo onde pretendia resguardar a sua filha Peralta, e também guardar os seus tesouros. No entanto, muitos historiadores não dão qualquer valor a esta lenda local e atribuem a edificação do Castelo de Arouce ao Conde Sesnando, em 1080, ano em que Fernando Magno lhe concedeu o governo da vasta circuncrição conimbricense.

Caraterísticas

O Castelo de Arouce é um edifício de modestas dimensões, composto por uma linha de muralhas de planta aproximadamente escutiforme, que circuita um pequeno terreiro com cerca de 130 metros quadrados. Esta linha de muralhas é reforçada por quatro torreões semi-cilindricos, dois dos quais defendendo a entrada que fica rasgada na face oriental.

Adossada à muralhas do Castelo, pelo lado norte, ergue-se a dominadora torre de menagem que possui uma porta aberta do lado interior, ao nível dos adarves. A porta tem formato ogival , testemunhando assim alguns melhoramentos que foram feitos alguns séculos após a sua contrução, já que este estilo de portas é bem mais recente que a fundação do Castelo.

Ao longo dos anos, com o fim da sua povoação, o Castelo de Arouce foi sendo vítima de natural degradação, tendo sido muito recentemente objeto de obras de restauro empreendidas pela Direção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais. Ainda assim, essas obras foram apenas no sentido de evitar a ruína, encontrando-se atualmente o mesmo a necessitar de obras de restauro que lhe voltem a conferir a dignidade merecida por um monumento nacional com cerca de dez séculos de história.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

TRABALHO E MINORIAS SOCIAIS

Desigualdade social

No mundo em que vivemos percebemos que os indivíduos são diferentes, estas diferenças se baseiam nos seguintes aspectos: coisas materiais, raça, sexo, cultura e outros.
Os aspectos mais simples para constatarmos que os homens são diferentes são: físicos ou sociais. Constatamos isso em nossa sociedade pois nela existem indivíduos que vivem em absoluta miséria e outros que vivem em mansões rodeados de coisas luxuosas e com mesa muito farta todos os dias enquanto outros não sequer o que comer durante o dia.
Por isso vemos que existe a desigualdade social, ela assume feições distintas porque é constituída de um conjunto de elementos econômicos, políticos e culturais próprios de cada sociedade.

Desigualdade social: a pobreza como fracasso

No século XVIII, o capitalismo teve um grande crescimento, com a ajuda da industrialização,  dando origem assim as relações entre o  capital e o trabalho, então o capitalista, que era o grande patrão, e o trabalhador assalariado passaram a ser os principais representantes desta organização.
A justificativa encontrada para esta nova fase foi o liberalismo que se baseava na defesa da propriedade privada, comércio liberal e igualdade perante a lei. A velha sociedade medieval estava sendo totalmente transformada, assim o nome de homem de     negócios era exaltado como virtude, e eram-lhe dadas todas as credenciais uma vez que ele poderia fazer o bem a toda sociedade.
O homem de negócios era louvado ou seja ele era o máximo, era o sucesso total e citado para todos como modelo para os demais integrantes da sociedade, a riqueza era mostrada como seu triunfo pelo seus esforços, diferente do principal fundamento da desigualdade que era a pobreza que era o fator principal de seu fracasso pessoal .
Então os pobres deveriam apenas cuidar dos bens do patrão, maquinas, ferramentas, transportes e outros e supostamente Deus era testemunha do esforço e da dedicação do trabalhador ao seu patrão. Diziam que a  pobreza se dava pelo seu fracasso e pela ausência de graça, então o pobre era pobre porque Deus o quis assim.
O pobre servia única e exclusivamente para trabalhar para seus patrões e tinham que ganhar somente o básico para sua sobrevivência, pois eles não podiam melhorar suas condições pois poderiam não se sujeitar mais ao trabalho para os ricos, a existência do pobre era defendida pelos ricos, pois os ricos são ricos as custas dos pobres, ou seja para poderem ficar ricos eles precisam dos pobres trabalhando para eles, assim conclui-se que os pobres não podiam deixar de serem pobres.

A desigualdade como produto das relações sociais   

Várias teorias apareceram no século XIX criticando as explicações sobre desigualdade social, entre elas a de Karl Marx, que desenvolveu um teoria sobre a noção de liberdade e igualdade do pensamento liberal, essa liberdade baseava-se na liberdade de comprar e vender. Outra muito criticada também foi a igualdade jurídica que baseava-se nas necessidades do capitalismo de apresentar todas as relações como fundadas em normas jurídicas. Como  a relação patrão e empregado tinha que ser feita sobre os princípios do direito, e outras tantas relações também.
Marx criticava o liberalismo porque só eram expressos os interesses de uma parte da sociedade e não da maioria como tinha que ser.
Segundo o próprio Marx a sociedade é um conjunto de atividades dos homens, ou ações humanas, e essas ações e que tornam  a sociedade possível. Essas ações ajudam a organização social, e mostra que o homem se relaciona uns com os outros.
Assim Marx considera as desigualdades sociais como produto de um conjunto de relações pautado na propriedade como um fato jurídico, e também político. O poder de dominação é que da origem a essas desigualdades.
As desigualdades se originam dessa relação contraditória, refletem na apropriação e dominação, dando origem a um sistema social, neste sistema uma classes produz  e a outra domina tudo, onde esta última domina a primeira dando origem as classes operárias e burguesas.
As desigualadas são fruto das relações, sociais, políticas e culturais, mostrando que as desigualdades não são apenas econômicas mas também culturais, participar de uma classe significa que você esta em plena atividade social, seja na escola, seja em casa com a família ou em qualquer outro lugar, e estas atividades ajudam-lhe a ter um melhor pensamento sobre si mesmo e seus companheiros.

As classes sociais

As classes sociais mostram as desigualdades da sociedade capitalista. Cada tipo de organização social estabelece as desigualdades, de privilégios e de desvantagens entre os indivíduos.
As desigualdades são vistas como coisas absolutamente  normais, como algo sem relação com produção no convívio na sociedade, mas analisando atentamente descobrimos que essas desigualdades para determinados indivíduos são adquiridos socialmente. As divisões em classes se da na forma que o indivíduo esta situado economicamente e socio-politicamente em sua sociedade.
Como já vimos no capitalismo, quem tinham condições para a dominação  e a apropriação, eram os ricos, quem  trabalhavam para estes eram os pobres, pois bem esses elementos eram os principais denominadores de desigualdade social . Essas desigualdades não eram somente econômicas mas também intelectuais, ou seja o operário não tinha direito de desenvolver sua capacidade de criação, o seu intelecto. A dominação da classe superior, os burgueses, capitalistas, os ricos,  sobre a camada social que era a massa, os operários, os pobres, não era só economica mas também ela se sobrepõe a classe pobre, ou seja ela não domina só economicamente como politicamente e socialmente.


A luta de classes

As classes sociais se inserem em um quadro antagônico, elas estão em constante luta, que nos mostra o caráter antagônico da sociedade capitalista, pois, normalmente, o patrão é rico e dá ordens ao seu proletariado, que em uma reação normal não gosta de recebe-las, principalmente quando as condições de trabalho e os salários são precários.
Prova disso, são as greves e reivindicações que exigem melhorias para as condições de trabalho, mostrando a impossibilidade de se conciliar os interesses de classes.
A predominância de uma classe sobre as demais, se funda também no quadro das práticas sociais pois as relações sociais capitalistas alicerçam a dominação econômica, cultural, ideológica, política, etc.
A luta de classes perpassa, não só na esfera econômica com greves, etc, ma em todos os momentos da vida social. A greve é apenas um dos aspectos que evidenciam a luta. A luta social também está presente em movimentos artísticos como telenovelas, literatura, cinema, etc.
Tomemos a telenovela como exemplo. Ela pode ser considerada uma forma de expressar a luta de classes, uma vez que possa mostrar o que acontece no mundo, como um patrão, rico e feliz, e um trabalhador, sofrido e amargurado com a vida, sempre tentando ser independente e se livrar dos mandos e desmandos do patrão. Isso também é uma forma de expressar a luta das classes, mostrando essa contradição entre os indivíduos.
Outro bom exemplo da luta das classes é a propaganda. As propagandas se dirigem ao público em geral, mesmo aos que não tem condição de comprar o produto anunciado. Mas por que isso?
A propaganda é capaz de criar uma concepção do mundo, mostrando elementos que evidenciam uma situação de riqueza, iludindo os elementos de baixo poder econômico de sua real condição.
A dominação ideológica é fundamental para encobrir o caráter contraditório do capitalismo.

A desigualdade social no Brasil

O crescente estado de miséria, as disparidades sociais, a extrema concentração de renda, os salários baixos, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a marginalidade, a violência, etc, são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil.
A desigualdade social não é acidental, e sim produzida por um conjunto de relações que abrangem as esferas da vida social. Na economia existem relações que levam a exploração do trabalho e a concentração da riqueza nas mão de poucos. Na política, a população é excluída das decisões governamentais.
Até 1930, a produção brasileira era predominantemente agrária, que coexistia com o esquema agrário-exportado, sendo o Brasil exportador de matéria prima, as indústrias eram pouquíssimas, mesmo tendo ocorrido, neste período, um verdadeiro “surto industrial”.
A industrialização  no Brasil, a partir da década de 30, criou condições para a acumulação capitalista, evidenciado não só pela redefinição do papel estatal quanto a interferência na economia (onde ele passou a criar as condições para a industrialização) mas também pela implantação de indústrias voltadas para a produção de máquinas, equipamentos, etc.
A política econômica, estando em prática, não se voltava para a criação, e sim para o desenvolvimento dos setores de produção, que economizam mão-de-obra. Resultado: desemprego.

Desenvolvimento e pobreza

O subdesenvolvimento latino-americano tornou-se pauta de discussões na década de 50. As proposta que surgiram naquele momento tinham como pano de fundo o quadro de miséria e desigualdade social que precisava ser alterado.
A Cepal (Comissão econômica para a América Latina, criada nessa decada) acreditava que o aprofundamento industrial e algumas reformas sociais criariam condições econômicas para acabar com o subdesenvolvimento.
Acreditava também que o aprofundamento da industrialização inverteria o quadro de pobreza da população. Uma de suas metas era criar meios de inserir esse contingente populacional no mercado consumidor. Contrapunha o desenvolvimento ao subdesenvolvimento e imaginava romper com este último por maio de industrialização e reformas sociais. Mas não foi isso o que realmente aconteceu, pois houve um predomínio de grandes grupos econômicos, um tipo de produção voltado para o atendimento de uma estrita faixa da população e o uso de máquinas que economizavam mão-de-obra.
De fato, o Brasil conseguiu um maior grau de industrialização, mas o subdesenvolvimento não acabou, pois esse processo gerou uma acumulação das riquezas nas mãos da minoria, o que não resolveu os problemas sociais, e muito menos acabou com a pobreza.
As desigualdades sociais são enormes, e os custos que a maioria da população tem de pagar são muito altos. Com isso a concentração da renda tornou-se extremamente perceptível, bastando apenas conversar com as pessoas nas ruas para nota-la.
Do ponto de vista político esse processo só favoreceu alguns setores, e não levou em conta os reais problemas da população brasileira: moradia, educação, saúde, etc. A pobreza do povo brasileiro aumentou assustadoramente, e a população pobre tornou-se mais miserável ainda.


A pobreza absoluta

Quando se fala em desigualdade social e pobreza no Brasil, não se trata de centenas de pessoas, mas em milhões que vivem na pobreza absoluta. Essas pessoas sobrevivem apenas com 1/4 de salário mínimo no máximo!
A pobreza absoluta apresenta-se maior nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para se ter uma idéia, o Nordeste, em 1988, apresentava o maior índice (58,8%) ou seja, 23776300 pessoas viviam na pobreza absoluta.
Em 1988, o IBGE detectou, através da Pesquisa Nacional por Amostra em Domicílios, que 29,1% da população ativa do Brasil ganhava até l salário mínimo, e 23,7% recebia mensalmente de l a 2 salários mínimos. Pode-se concluir que 52,8% da população ativa recebe até 2 salários mínimos mensais.
Com esses dados, fica evidente que a mais da metade da população brasileira não tem recursos para a sobrevivência básica. Além dessas pessoas, tem-se que recordar que o contingente de desempregados também é muito elevado no Brasil, que vivem em piores condições piores que as desses assalariados.
As condições de miserabilidade da população estão ligadas aos péssimos salários pagos.

A extrema desigualdade social

Observou-se anteriormente que mais de 50% da população ativa brasileira ganha até 2 salários mínimos. Os índices apontados visam chamar a atenção sobre os indivíduos miseráveis no Brasil.
Mas não existem somente pobres no Brasil, pois cerca de 4% da população é muito rica. O que prova a concentração maciça da renda nas mãos de poucas pessoas.
Além dos elementos já apontados, é importante destacar que a reprodução do capital, o desenvolvimento de alguns setores e a pouca organização dos sindicatos para tentar reivindicar melhores salários, são pontos esclarecedores da geração de desigualdade social.
Quanto aos bens de consumo duráveis (carros, geladeiras, televisores, etc), são destinados a uma pequena parcela da população. A sofisticação desses produtos, prova o quanto o processo de industrialização beneficiou apenas uma pequena parcela da poppulação.
Geraldo Muller, no livro Introdução à economia mundial contemporânea, mostra como a concentração de capital, combinado com a mmiserabilidade, é responsável pelo surgimento de um novo bloco econômico, onde estão Brasil, México, Coréia do Sul, Äfrica do Sul, são os chamados “países subdesenvolvidos industrializados”, em que ocorre uma boa industrialização e um quadro do enormes problemas sociais.
O setor informal é outro fator indicador de condições de reprodução capitalista no Brasil. Os camelôs, vendedores ambulantes, marreteiros, etc, são trabalhadores que não estão juridicamente regulamentados, mas que revelam a especificidade e desigualdade da economia brasileira e de seu desenvolvimento industrial.
Bibliografia: TOMAZI, Nelson Dácio. Iniciação a Sociologia. SP, atual; 1993
Autoria: Pedro Roberto Cardoso

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Vamos lá galerinha do 8º ano...Leiam e comentem....

Deputado denuncia descaso com a saúde pública em Feijó
Publicada: Qui, 14 de Julho de 2011 14:46


O deputado Chagas Romão (PMDB), denunciou na manhã desta quinta-feira, 14, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o que ele classificou como descaso do Governo do Estado, com a saúde pública no município de Feijó.

De acordo com o peemedebista o setor de saúde está completamente abandonado pelo pode público.

“Em Feijó o hospital praticamente não funciona. Quem sofre mais são as mulheres. É preciso que os parlamentares recorram ao Governo do Estado, para intervir na situação calamitosa, já que, no hospital do Estado, não tem anestesista e não tem cirurgião. Os médicos ficam fazendo tentativas para as crianças nascer, colocando em risco a vida das mães”, diz Chagas.

Segundo o deputado, “nós estamos perdendo vidas pelo descaso do Governo do Estado do Acre em Feijó. Uma senhora que entrou em trabalho de parto, morreu ao ser conduzido para o município de Tarauacá, porque o hospital de Feijó, não oferece as mínimas condições. Não adiante saúde itinerante. A saúde tem que ser permanente”, protesta Chagas Romão.

Fonte: ac24horas.com




quinta-feira, 10 de novembro de 2011

VERTENTES DO SOCIALISMO - 8º ANO


Socialismo utópico
Na verdade, a crítica ao capitalismo é anterior a Marx e aparece já no final do século 18. Alguns autores até acreditavam no sistema capitalista, mas queriam alguns ajustes. O francês Saint Simon, por exemplo, defende um tipo de socialismo planificado, em que o mercado deve ter algum tipo de controle estatal. Já Charles Fourier é contrário a essas ideias e defende um sistema de trabalho em cooperativas, em que os empregados fossem donos das fábricas e repartissem o lucro entre si.

O outro pensador desse período, considerado o pai do socialismo utópico (utopia significa sonho, algo ideal, mas não necessariamente possível) é Robert Owen. Segundo ele, os trabalhadores deveriam se organizar em cooperativas, sem salário, retirando de sua produção aquilo que necessitassem para sua sobrevivência. Como essas ideias pareciam impossíveis de darem certo, aos olhos dos homens daquele período, Owen foi tachado de "socialista utópico".

O Marxismo
Entretanto, o principal elaborador da teoria socialista, que inclusive acabou ganhando também o seu nome, foi o alemão Karl Marx, juntamente com Friedrich Engels, co-autor de grande parte de sua obra. "O Manifesto Comunista", escrito pelos dois em 1848, em meios às revoltas sociais que agitavam a Europa naquele momento, foi a primeira grande manifestação de suas ideias. Como ambos os autores apresentassem uma interpretação da história baseada no que consideravam a constatação de fatos, de acordo com os princípios da ciência da época, o marxismo também é denominado como socialismo científico.

Ao longo do século 20 e até os dias de hoje, o modelo socialista de uma sociedade sem classes e sem propriedade privada ainda está no campo do ideal. Nos países em que foi implantado, o comunismo tentou abolir a propriedade privada, mas não conseguiu eliminar as classes sociais. Os políticos que tomaram conta do Estado nas sociedades comunistas acabaram se tornando uma nova classe social, privilegiada em comparação ao restante da população.

Além disso, constituíram regimes autoritários e violentos, que chegaram a promover verdadeiros massacres entre suas próprias populações. Essa tentativa de aplicação do regime comunista ainda sobrevive em alguns países nos dias atuais, como em Cuba e na China. No entanto, o capitalismo já recomeçou a entrar nestes países e a alterar, gradativamente, seus regimes.

O ANARQUISMO
O anarquismo surgiu na mesma época do socialismo. A primeira teoria anarquista é o fim da propriedade privada, pois segundo alguns autores dessa época,como, Proudhon, diziam que isso era o suicídio da sociedade. A segunda teoria é o fim do estado. A terceira teoria é a crença na liberdade e ordem obtida de forma espontânea, sem a intervenção do Estado através de leis.

Os anarquistas auto-denominados socialistas libertários veem qualquer governo como a manutenção do domínio de uma classe social sobre outra. Compartilham da crítica socialista ao sistema capitalista em que o Estado mantém a desigualdade social através da força, ao garantir a poucos a propriedade sobre os meios de produção, no entanto, estendem a crítica aos socialistas que advogam a permanência de um estado pós-revolucionário para garantia e organização da "nova sociedade".

Para os anarquistas deveria haver uma sociedade sem Estado, equilibrada na ordem, na liberdade de forma voluntária e na disciplina de cada um. O estado seria uma invenção, não existiria, seria algo abstrato, uma ficção, uma mentira, que defenderia apenas as classes mais altas. Entretanto, os anarquistas são a favor de uma organização voluntária, onde as pessoas poderiam e deveriam ter a liberdade sem ter que seguir nenhuma norma partidária. Dessa maneira a comunidade deveria tomar decisões sobre seus interesses, se responsabilizando pelo seu grupo social,ou seja, sem existência do estado e de leis.

O primeiro que revelou ser um anarquista e a defender claramente uma visão socialista, foi Joseph Proudhon, depois dele apareceu Bakunin. Mais tarde apareceram importantes teóricos do anarquismo, com Errico Malatesta, Emma Goldman e Piotr Kropotkin.

SOCIAL DEMOCRACIA
A social-democracia é uma ideologia política de esquerda surgida no fim do século XIX por partidários do marxismo que acreditavam que a transição para uma sociedade socialista poderia ocorrer sem uma revolução, mas por meio de uma evolução democrática. A ideologia social-democrata prega uma gradual reforma legislativa do sistema capitalista a fim de torná-lo mais igualitário, geralmente tendo em meta uma sociedade socialista. O conceito de social-democracia tem mudado com o passar das décadas desde sua introdução. A diferença fundamental entre a social-democracia e outras formas de socialismo, como o marxismo ortodoxo, é a crença na supremacia da ação política em contraste à supremacia da ação econômica ou determinismo econômico sócio industrial.Isto ocorre desde o século XIX.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

CAPITALISMO X SOCIALISMO

Capitalismo x Socialismo.


O capitalismo e o socialismo correspondem a dois tipos distintos de sistemas político-econômicos. Antes do declínio da União Soviética existia o mundo bipolar, no qual havia duas potências mundiais, uma representava a ideologia do socialismo (União Soviética) e a outra, o capitalismo (Estados Unidos), ambas apoiadas por outros países que se identificavam com os respectivos sistemas.

O socialismo tem como base a socialização dos meios de produção, o bem comum a todos e a extinção da sociedade dividida em classes. Já o capitalismo tem como objetivo principal a acumulação de capital através do lucro. Diante das genéricas definições sobre os sistemas apresentados, confira a seguir as principais distinções entre o capitalismo e o socialismo.

PLANO MARSHALL


Plano Marshall: o plano de ajuda dos EUA para a Europa capitalista.

O fim da Segunda Guerra Mundial trouxe à Europa um cenário de devastação material acompanhado pela morte de milhares de pessoas. A crise de valores trazida por esse cenário problemático colocou em cheque qual modelo de desenvolvimento social e econômico poderia satisfazer as demandas dessa terra devastada. As antigas potências européias pareciam ter a oportunidade de se reerguer por meio de uma economia mundialmente liderada pelos EUA, ou adotar as premissas do socialismo soviético.

A nova configuração político-ideológica de caráter aparentemente binário engendraria, depois da Segunda Guerra, os primeiros passos para a Guerra Fria. Os Estados Unidos, representante máximo do sistema capitalista, perceberam que a instabiliade européia poderia transformar o Velho Continente em um novo campo de expansão das doutrinas socialista e comunista. Visando conter esse possível quadro, os EUA resolveram estabelecer o Plano Marshall.

O plano foi conhecido em março de 1947, depois de uma declaração do chefe de Estado dos EUA, general George Catlett Marshall. Segundo o plano, uma quantia de 17 bilhões de dólares seria liberada para que os países europeus reerguessem a sua economia. No entanto, as nações do leste europeu convertidas ao regime socialista não foram beneficiárias desse mesmo plano graças à intervenção política de Joseph Stálin. Tal episódio deixou ainda mais explícito o cenário de clara cisão ideológica.

De forma geral, o dinheiro obtido com o plano de ajuda financeira foi utilizado na compra de combustíveis, máquinas, veículos, matérias-primas, alimentos, rações e fertilizantes. Entre os maiores credores dessa ação estavam a Inglaterra (3,2 bilhões); França (2,7 bilhões); Itália (1,5 bilhão) e Alemanha (1,4 bilhão). Essa ação foi de grande beneficio para os Estados Unidos, que desenvolveu sua economia com a grande demanda gerada pelas nações européias.

Em pouco tempo, os objetivos de recuperação econômica foram alcançados e um novo acordo de cooperação foi estabelecido entre o bloco capitalista europeu e os Estados Unidos. A cooperação econômica foi reconfigurada para um novo acordo de cooperação militar que visava fazer frente a algum possível ataque do bloco socialista. A chamada Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) firmava um acordo de ajuda militar entre os países pertencentes ao bloco capitalista.

O estabelecimento da OTAN não significou a retomada da antiga supremacia política e econômica do Velho Mundo. A partir desse acordo militar, os Estados Unidos visavam garantir os lucros obtidos através da exportação de gêneros agrícolas e industriais. De forma geral, o Plano Marshall e a OTAN instituíram a hegemonia política e econômica dos EUA no mundo.



terça-feira, 8 de novembro de 2011

GUERRA DE SECESSÃO

Guerra de Secessão

  
Guerra de Secessão, a guerra Civil Americana
 Guerra de Secessão: estados do norte contra estados do sul
 Introdução 
A Guerra de Secessão foi um conflito militar que ocorreu nos Estados Unidos, entre os anos de 1861 e 1865. De lado um  ficaram os estados do sul contra os estados do norte.
Causas:

Os estados do sul tinham uma economia baseada no latifúndio escravista e na produção, principalmente de algodão, voltada para a exportação. Enquanto isso, os estados do norte defendiam a abolição da escravidão e possuíam suas economias baseadas na indústria. Esta diferença de interesses deflagrou o conflito.

Guerra

O conflito teve inicio em 1861 através de ações militares do sul. Com duração de cinco anos, a guerra provocou a morte de aproximadamente 600 mil pessoas. Os estados do norte, mais ricos e preparados militarmente, venceram e impuseram seus interesses sobre o país.

Consequências

- A escravidão foi abolida, atendendo aos interesses dos estados do norte. Apesar disso, os negros não tiveram nenhum programa governamental que lhes garantissem a integração social. Após a liberdade, foram marginalizados pela sociedade.

- A região sul foi ocupada militarmente até o ano de 1877.

- O processo de industrialização do norte intensificou-se ainda mais, gerando mais riqueza na região. Por outro lado, o sul passou por uma crise, perdendo influência política.
 

BIOGRAFIA DE GIUSEPPE GARIBALDI

Revolucionário Italiano

Giuseppe Garibaldi

[creditofoto]
Giuseppe Garibaldi lutou no Brasil e teve papel decisivo na unificação italiana
Conhecido como "herói de dois mundos" por ter participado de conflitos na Itália e na América do Sul, dedicou sua vida à luta contra a tirania. Ainda menino, tornou-se marinheiro e conheceu a vida no mar. Aos 25 anos chegou ao posto de capitão da marinha mercante, ao mesmo tempo que se aproximava do movimento "Jovem Itália", que lutava pela independência e unificação dos diversos Estados em que se dividia a península itálica.

Foi condenado à morte e fugiu para a América do Sul, desembarcando no Rio de Janeiro em 1835. Logo, porém, segue para o Rio Grande do Sul e se junta aos republicanos da Revolução Farroupilha, ou Guerra dos Farrapos, destacando-se nos combates às forças imperiais. Juntamente com o general Davi Canabarro, tomou o porto de Laguna, em Santa Catarina, onde proclamaram a República Juliana.

Em Laguna, Garibaldi conheceu Ana Maria de Jesus Ribeiro, com quem se casaria. Ela se tornou sua companheira de lutas na América do Sul e na Europa e entrou para a história com o nome de Anita Garibaldi. Pouco antes do fim da Guerra de Farrapos, foi dispensado por Bento Gonçalves de suas missões e mudou-se para o Uruguai.

Naquele país, em 1842, foi nomeado capitão da frota uruguaia na luta contra o ditador argentino Juan Manoel Rosas. No ano seguinte, exerceu papel fundamental na defesa de Montevidéu, impedindo que a cidade fosse tomada pelos argentinos.

Em 1848, Garibaldi voltou à Itália para combater os exércitos austríacos na Lombardia (norte da Itália) e dar início à luta pela unificação italiana. Fracassou na tentativa de expulsar os austríacos e foi forçado a refugiar-se primeiro na Suíça e depois em Nizza (hoje Nice, na França). Visando conquistar Roma ao papado, os liberais italianos marcharam contra aquela cidade e a tomaram. Garibaldi partcipou da campanha com um corpo de voluntários e foi eleito deputado na assembléia constituinte da República Romana.

Contudo, os franceses e os napolitanos cercaram a cidade, visando a restabelecer a autoridade papal. A cidade caiu em 1º. de julho de 1849. Garibaldi recusou um salvo-conduto do embaixador americano e empreendeu uma retirada com 4 mil soldados, sendo perseguido por três exércitos (franceses, espanhóis e napolitanos), que somavam dez vezes o seu número de homens. Ao norte da Itália, o exército austríaco, com 15 mil soldados, também aguardava Garibaldi. Durante os combates, Anita foi morta, em 4 de agosto de 1849.

Condenado ao exílio, Garibaldi morou na África, em Nova York e no Peru. Entretanto, voltou à Itália em 1854, participando da Segunda Guerra de Independência contra os austríacos. O Conde de Cavour, primeiro ministro do Piemonte (norte da Itália), nomeou-o comandante das forças piemontesas e sob seu comando a Lombardia foi tomada à Áustria. Com isso, a Itália do norte estava unificada.

Garibaldi voltou-se então para o centro do país, com o apoio de Vítor Emanuel 2º, rei do Piemonte, e de seu ministro Cavour. No centro da Itália, porém, a política e a diplomacia prevaleceram sobre as armas e os acordos com que Cavour e o rei cederam Nice e Savóia à França foram considerados uma traição por Garibaldi, que decidiu agir por conta própria. Seguiu para o sul, onde conquistou a Sicília e o reino de Nápoles.

Governante absoluto do sul da península, Garibaldi promoveu um encontro de suas tropas com as de Vítor Emanuel, que se tornou o primeiro rei da Itália unificada, ou quase. Ainda faltava libertar Veneza dos Austríacos (1866) e Roma do papa, o que Garibaldi tentou em vão em 1869, sendo derrotado mais uma vez pelos franceses.

Ainda assim, em 1871, uniu-se a eles na guerra Franco-Prussiana, onde venceu algumas batalhas, apesar das quais, a França perdeu a guerra. Não havendo aceitado o título de nobreza e a pensão vitalícia que o rei Vítor Emanuel lhe oferecera,Garibaldi retirou-se para sua casinha na ilha de Caprera, e lá permaneceu até o fim da vida.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

ATIVIDADES COM GABARITO NO FINAL- 8º ANO

ATIVIDADES

Marque a alternativa correta:

1) em que países, durante o século XIX, o movimento nacionalista teve sua maior atuação?

a) Cuba e México
b) Alemanha e China
c) Itália e Cuba
d) Itália e Alemanha

2) qual era a situação política da Alemanha durante o século XIX?

a) ela encontrava-se fragmentada em diversos estados ou reinos que faziam parte da Confederação Germânica.
b) Ela estava totalmente unida em um único reino, que formava a União Germânica.
c) Ela estava com todos os estados unidos, mas a Prússia era o estado de maior destaque.
d) Ela estava dividida entre norte e sul, sendo o norte mais desenvolvido.

3) que recurso Bismarck teve de utilizar para que a Prússia conquistasse o poder:

a) utilizou da diplomacia para conseguir levar a união e supremacia alemã.
b) Implantou uma imagem negativa da Áustria na Confederação, esta atitude irritou os ducados austríacos e culminou na guerra Austro- Prussiana.
c) Usou da tecnologia para fazer a Áustria desistir da Confederação alemã.
d) Utilizou de recursos aristocráticos para levar a Prússia ao poder da Confederação.

4) qual era a situação econômica italiana no XIX?

a) estava em seu apogeu, pois desfrutava o desenvolvimento de suas industrias, isto fazia com que as exportações aumentassem.
b) A economia estava em alta, pois o mercado externo estava em alta.
c) A base da economia era agricultura e pequenas manufaturas,o mercado externo era de difícil acesso, por causa da altas taxas alfandegárias impostas pelos países europeus.
d) O comercio sofreu uma queda com a entrada dos Lombardo, com a comercialização das sedas indiana, japonesa e chinesa.

5) como as idéias nacionalistas se propagaram pela Itália?

a) pelo uso de livros e revistas , onde os ativistas republicanos expunham os ideais do nacionalismo, com o objetivo de resgatar o passado nacional, deixando a população mais consciente.
b) Através da forma armada, por meios de guerras e conquistas territoriais.
c) Pela união da Itália com paises de pensamento voltado para os novos ideais.
d) Pelo interesse dos aristocratas de utilizar o povo nas mudanças no governo.

Gabarito

1) d
2) a
3) b
4) c
5) a