sexta-feira, 8 de outubro de 2010

PROJETO UCA - Um Computador por Aluno

Objetivos Educacionais


•contribuir na construção da sociedade sustentável mediante o desenvolvimento de competências, habilidades, valores e sensibilidades, considerando os diferentes grupamentos sociais e saberes dos sujeitos da aprendizagem;
•inovar os sistemas de ensino para melhorar a qualidade da educação com eqüidade no país;
•ampliar o processo de inclusão digital das comunidades escolares;
•possibilitar a cada estudante e educador da rede pública do ensino básico o uso de um laptop para ampliar seu acesso à informação, desenvolver habilidades de produção, adquirir novos saberes, expandir a sua inteligência e participar da construção coletiva do conhecimento;
•conceber, desenvolver e valorizar a formação de educadores (gestores e professores) na utilização do laptop educacional com estudantes;
•criar a rede nacional de desenvolvimento do projeto para implantação, implementação, acompanhamento e avaliação do processo de uso do laptop educacional.

II WORKSHOP DE DISSEMINAÇÃO DO UCA EM MANAUS

Equipe do Acre com a Profa Léa Fagundes
Aconteceu nos dias 28 e 29 de setembro de 2010, o II Workshop de disseminacão do UCA em Manaus-AM, com o tema Preparando para a Expansão: Lições da Experiência Piloto Brasleira na Modalidade um Computador por Aluno, promovido pela Fundação Pensamento Digital.


Estavam presente no evento:

Banco Iteramericano de Desenvolvimento - Marcelo Perez Alfaro
Gabinete da Presidência - José Luiz Maio de Aquino
Fundação Pensamento Digital - Marta Voelcke
MEC Formação - Claudio André
MEC Avaliação - Claudio Maeques
MEC Pesquisa - Pedro Andrade

Foram apresentadas as experiêcias dos Pré Piolotos:

São Paulo - Escola Municipal de Ensino Fundametal Ernani Silva - utilizou os laptops XO da OLPC - apresentado pela pesquisadora Edna Telles
Pirai/RJ - Escola Municipal Profa Rosa Conceição Guedes - utilizaram os laptops Classmate da Intel - apresetado pela pesquisadora Maria Helena Cautiero Jardim da UFRJ
Porta Alegre - Escola Estadual de Ensino Fundamental Luciana de Abreu utilizam os laptops XO da OLPC - apresentado pela pesquisadora Rosália Lacerda
Palmas/TO - Colégio Dom Alano Marie Du Noday - aprsentado pela pesquisadora Marilene Andrade Ferreira Borges.
Mesa Redonda - Inovações Pedagógiac: oprtunidades e dasafios na modalidade um computador por aluno com as pesquisadoras: Léa da Cruz Fagundes, Marilene Andrade Ferreira Borges, Helena Cautiero Jardim e Edna Teles.

A equipe do Acre composta por:

Cordenadora Estadual do UCA - Maria Naderge do Nascimento
Diretor da Escola estadual Rural Dr. Santiago Dantas - Carlos Augusto Andrade
Diretor da Escola Estadual Marcilio Pontes - Eudes
Dietora da Escola Estadual Getúlio Vargas - Maria Anicia Kairala
Diretora da Escola Estadual Santo Izidoro - Terezinha Caminha
Diretora da Escola Estadual Barão do Rio Brancio - Lulu
Diretora da Escola Municpal Mariana - Vômea Araújo
Representando o NTM - Sânny Debora

A origem do Dia das Crianças

A comemoração do Dia das Crianças no Brasil só ganhou espaço a partir da década de 1950.


O Dia das Crianças é uma data comemorada em diferentes países. De acordo com a história e o significado da comemoração, cada país escolhe uma determinada data e certos tipos de celebração para lembrar de seus menores. Ao mesmo tempo, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) convencionou o dia 20 de novembro para se comemorar o dia das crianças.

A escolha desta data se deu porque nesse mesmo dia, no ano de 1959, o UNICEF oficializou a Declaração dos Direitos da Criança. Nesse documento, se estabeleceu uma série de direitos válidos a todas as crianças do mundo como alimentação, amor e educação. No caso brasileiro, a tentativa de se padronizar uma data para as crianças aconteceu algumas décadas antes.

Em 1923, a cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil, sediou o 3º Congresso Sul-Americano da Criança. No ano seguinte, aproveitando a recente realização do evento, o deputado federal Galdino do Valle Filho elaborou o projeto de lei que estabelecia essa nova data comemorativa. No dia 5 de novembro de 1924, o decreto nº 4867, instituiu 12 de outubro como data oficial para comemoração do Dia das Crianças.

Entretanto, a data não se tornou uma unanimidade imediata. Somente em 1955, a data começou a ser celebrada a partir de uma campanha de marketing elaborada por uma indústria de brinquedos chamada Estrela. Primeiramente, Eber Alfred Goldberg, diretor comercial da empresa, lançou a chamada “Semana do Bebê Robusto”. O sucesso da campanha logo atraiu a atenção de outros empresários ligados à indústria de brinquedos.

Com isso, lançaram uma campanha publicitária promovendo a “Semana da Criança” com o objetivo de alavancar as vendas. Os bons resultados fizeram com que esse mesmo grupo de empresários revitalizassem a comemoração do “12 de outubro” criado pelo deputado Galdino. Dessa forma, o Dia das Crianças passou a incorporar o calendário de datas comemorativas do país.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

REVISÃO 6ª SÉRIE

01. A enclosure ou cercamento:


a) é o processo de extinção dos campos abertos, provocando o êxodo rural;

b) provocou a substituição dos grandes domínios rurais pelos pequenos, cuja rentabilidade era maior;

c) implicou uma maior concentração de mão-de-obra agrícola, ao deter a migração para as cidades;

d) foi um fenômeno exclusivo da Inglaterra, não aparecendo em nenhum outro país;


02. O QUE MUDOU COM A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL?

A passagem da sociedade rural para a sociedade industrial; a mecanização da indústria e da agricultura; o desenvolvimento do sistema fabril, com o uso da energia a vapor; o desenvolvimento dos transportes e das comunicações; e a expansão do capitalismo, que passou a controlar quase todos os ramos da atividade econômica.

03. Sobre a sociedade industrial, na primeira metade do século XIX, afirma-se que:

“(...) apesar dos esforços sistemáticos, em larga escala, para alargar as ruas (...) aumentar e aperfeiçoar a drenagem e a rede de esgotos (...) nas regiões em que residem as classes mais ricas, nada foi feito para melhorar as condições dos distritos habitados pelos pobres.”

THOMPSON, E.P. A Formação da Classe Operária Inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, V. 2 p. 187

A partir do texto acima, comente as condições de vida da população pobre das cidades no contexto da Revolução Industrial.

As cidades cresciam desordenadamente, no contexto da Revolução Industrial, proporcionando uma diferenciação social entre os bairros dos ricos e os habitados pelos trabalhadores. O que acarretou, nos bairros operários, péssimas condições de vida devido à falta de equipamentos urbanos como: escolas, saneamento e moradias adequadas etc.

04. A Primeira Revolução Industrial provocou uma grande transformação no espaço geográfico. A esse respeito, leia as afirmações abaixo.

I. Aconteceu um intenso processo de urbanização, e as cidades passaram a comandar as atividades econômicas e a organização do espaço geográfico.

II. Com a ampliação da divisão internacional do trabalho, alguns países europeus especializaram-se na produção industrial, controlando o mercado mundial de produtos industrializados.

III. Aconteceram grandes mudanças no modo de produção, sem implicações na organização política e territorial da Europa.


Assinale a alternativa correta.

a) Apenas I é verdadeira.

b) Apenas III é verdadeira.

c) Apenas I e II são verdadeiras.

d) Apenas II e III são verdadeiras.

05. Após a Revolução Industrial, a sociedade evoluiu de tal forma que houve a necessidade da implantação da divisão do trabalho. Explique o que a divisão social do trabalho.

R= Organização da produção cabendo um papel a cada grupo. Países subdesenvolvidos. Fornecimento de matéria prima. Países desenvolvidos - tecnologia, capital.

06. leia o texto com atenção:

“de pé ficaremos todos

E com firmeza juramos

Quebrar tesouras e válvulas

E pôr fogo às fábricas daninhas.”

(canção dos quebradores de máquinas do século XIX, citada por Leo Huberman. História da riqueza do homem. 1979)

O movimento representado nessa canção denominou-se:

a) Anarquismo

b) Ludismo

c) Cartismo

d) Socialismo

07. A Europa da primeira metade do século XIX foi sacudida por significativos movimentos revolucionários.
Qual das alternativas abaixo expressa melhor o significado mais geral desse processo revolucionário?



a) Luta entre os partidários do Antigo Regime e os adeptos da nova sociedade capitalista burguesa.

b) Revoluções de caráter exclusivamente liberal.

c) Revoluções de caráter exclusivamente nacional.

d) Luta entre a burguesia vitoriosa e o proletariado nascente.

e) Luta entre monarquistas e republicanos.


08. O cartismo inglês, movimento operário que surgiu na década de 1830, reivindicava:

a) o estabelecimento do socialismo na Inglaterra;

b) a organização dos trabalhadores em ligas operárias;

c) a luta armada para a realização do socialismo;

d) a destruição das máquinas nas fábricas;

e) benefícios trabalhistas e eleitorais.


Estude o resumo

A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram conseqüências nocivas para a sociedade.
Até os dias de hoje, o desemprego é um dos grandes problemas nos países em desenvolvimento. Gerar empregos tem se tornado um dos maiores desafios de governos no mundo todo. Os empregos repetitivos e pouco qualificados foram substituídos por máquinas e robôs. As empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem empregos que exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades. Mesmo nos países desenvolvidos tem faltado empregos para a população.

sábado, 25 de setembro de 2010

EU SOU...

Eu sou. . . !!!



Eu sou luz do dia
Eu sou o anoitecer da noite
Eu sou tudo aquilo que sou capaz de sonhar...


Eu sou a paisagem preferida
Eu sou a alegria esculpida
Eu sou a liberdade para se voar...


Eu sou tudo, eu não sou nada
Eu sou a musica mais tocada
Para se sonhar. . .


Por isso eu canto por isso eu sou feliz
Pra vê se trago você aqui
De nada adianta ser tudo
Se sem você eu sou nada


Mas pra isso acontecer só preciso de você
E isso me faz muita falta
E nada acontece
Quando você não aparece
Eu fico a imagina


Com você eu posso ser tudo ou nada
Sem você serei
Apenas metade do meu ser

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

SOCIEDADE INDÍGENA NO ACRE

No Acre, os indígenas estão divididos em dois grandes troncos indígenas: a) Aruaque ou Aruak, que dominavam a bacia do Rio Purus; b) Panos, que dominavam a região do rio Juruá.
- Os Panos eram divididos em Kaxinawás, Yawanawás, Poyanawás, Jaminawas, Nukinis,
Araras, Katukinas, Shaneanawa, Nawas, e Kaxararis.
- Os Aruaques eram divididos em Kulinas, Ashaninkas (Kampas) e Manchibery.
OBS: alguns estudiosos já o dividem em três grupos: pano, aruak e arawá.

SOCIEDADE
- A maior parte dos indígenas habitava nas margens dos rios amazônicos (várzeas) - devido à facilidade para encontrar seu alimento e à fertilidade das praias onde praticavam a agricultura.
Habitavam em menor quantidade às terras firmes, onde tinham que derrubar a floresta e fazer suas queimadas para o cultivo de roçados.
- Os índios não pensam a terra como mercadoria, mas o lugar onde se vive comunitariamente a cultura, as crenças e as tradições.
- A organização social das tribos baseava-se em famílias extensas, que habitavam povoações isoladas sob a liderança de um ancião.
- Índios arredios ou "brabos" são aqueles que não assimilaram a cultura do branco, ou que nem ao menos tiveram convivência com o homem branco.
- Vinda dos índios para as cidades acreanas: a) Vender produtos florestais; b) Procurar órgãos de proteção ao índio; c) Procurar tratamento de saúde; d) A mendicância (principalmente os jaminawas).
- As malocas são feitas de paxiúba;
- Alguns grupos desenvolveram com perfeição, a cerâmica e o artesanato.
- A cura de várias doenças era obtida com remédios naturais;
- A educação é transmitida pelos mais velhos, responsáveis por todo o legado cultural da tribo.
- Os pajés, líderes espirituais das tribos, têm uma função especial na realização de festividades, na contação de histórias e na preservação do legado cultural da tribo.
- As Terras Indígenas somam uma área aproximada de 14% da extensão territorial do Estado, perfazendo um total de 2.167.146 hectares, sendo que das 580 terras indígenas do Brasil, 31 localizam-se no Acre.
- O Estado do Acre é a unidade da federação com maior diversidade biológica e étnica, 3,0% de toda a população indígena vive em território acreano, correspondendo a 14 povos indígenas.

ECONOMIA
- Os índios dedicavam-se à pesca, à caça e a guerra. As índias contribuíam no trabalho agrícola e na fabricação de cerâmicas.
- Os povos indígenas da Amazônia eram todos agricultores. A terra pertencia a todos.
- O trabalho de toda a tribo poderia ser concluído em 3 ou 4 horas.
- Toda a produção era para sustentar toda a aldeia.
- O arco e a flecha foram à principal arma utilizada pelos nativos da região.
- Durante o 1° Ciclo da Borracha, os índios participaram como "mateiros" e guias em busca de novos locais de exploração da borracha.
- Com a primeira grande crise da empresa extrativa a partir de 1912, a mão-de-obra indígena substitui, em grande parte, a de seringueiros nordestinos.
- Aos poucos, foram integrados à economia extrativa, tornando-se dependentes dos bens aviados pelo barracão, embora nunca tenham deixado à pesca e à caça.
- Nos séculos XVI e XVII, era costume o comércio do excedente de produção entre as tribos indígenas. Para o indígena, a seringueira não era uma árvore dotada de valor especial.
- Os índios foram os primeiros a manipular o látex da seringueira. Muitas tribos davam-lhe um sentido cultural, transformando-na em objetos.

ÓRGÃOS INDIGENISTAS
- A FUNAI foi criada em 1967. No Acre ela foi instalada em 1976, com o objetivo de prestar assistência às comunidades indígenas, vítimas das empresas agropecuárias.
- Durante muitos anos a FUNAI limitou-se a delimitar terras indígenas, ao invés de demarcá-las. Além de oferecer uma precária assistência médica aos índios.
- A FUNAI também tinha como preocupação o desenvolvimento de projetos econômicos de base comunitária, principalmente envolvendo atividades agrícolas.
- Atualmente a política da FUNAI é de que não sejam feitos contatos com os índios isolados, apenas os localizando e delimitando a área na qual vivem para impedir a entrada de brancos.
- Outros órgãos foram criados para subsidiar a luta indígena - Comissão Pró-Índio (CPI/AC), Conselho de Missão entre Índios (COMIN) e o Centro de Trabalho Indigenista
(CTI).
- Em 1982, foi idealizada a criação da UNI - União das Nações Indígenas do Acre – que passou a cobrar da FUNAI e de outros órgãos a demarcação urgente das terras indígenas.
- Em 2000, é criada a Organização dos Professores Indígenas do Acre (OPIAC) com o objetivo de promover a educação escolar indígena de forma diferenciada.
- Nas eleições municipais de 1996, foram eleitos 5 vereadores dos 14 candidatos indígenas e 1 prefeito. Nas eleições de 2002, foram eleitos 27 vereadores.

Conclusão
- Até 2004, cerca de 65% das terras indígenas ainda não foram demarcadas. A demarcação das terras é o procedimento legal pelo qual a União determina oficialmente os limites de uma área indígena.
- Desde 1996, a Comissão Pró-Índio desenvolve também um projeto para formação de agentes agroflorestais indígenas. Os índios aprendem a zelar mais pelos recursos naturais existentes em suas terras, servindo como verdadeiros fiscais em seu território.
- Em 2000, a Comissão Pró-Índio catalogou a existência de 85 escolas e 137 professores indígenas.
- No governo Jorge Viana, foi criada a secretaria dos Povos Indígenas do Acre, nomeando o primeiro indígena à secretário de Estado - Francisco da Silva Pinhatã, (da etnia Ashaninka).




sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O Movimento Cartista

O "cartismo" nasceu em 1837, quando foi redigida a "Carta ao Povo", documento que continha seis pontos de reivindicação: sufrágio universal, igualdade dos distritos eleitorais, supressão do censo, eleições anuais, voto secreto, pagamento aos deputados do Parlamento. Desde a década de 30 os cartistas fizeram conquistas consideráveis para a classe operária como: 1º lei de proteção ao trabalho infantil (1833), lei de imprensa (1836), reforma do Código Penal (1837), regulamentação do trabalho feminino e infantil (1842), lei de supressão dos direitos sobre os cereais e lei permitindo as associações políticas (1846), lei da jornada de trabalho de 10 horas (1847).No auge do movimento, foi feita uma petição que exigia o sufrágio universal e a resolução de problemas econômicos. Apesar dos 3 milhões de assinaturas que a acompanhavam, a petição foi recusada pelo Parlamento.

Em 1942, nova carta ou petição seria enviada ao parlamento.Paralelamente, uma greve geral de trabalhadores agitava a Inglaterra. A má vontade edemora dos parlamentares em dar um retorno a essas exigências gerou uma série deagitações e uma onda de greves que duraria por cerca de 10 anos.
Mas o cartismo, além de algumas conquistas sociais, teve outra importância. No decorrer do movimento, o proletariado foi assimilando, se identificando e propagandeando um conjuntode idéias políticas conhecidas como socialismo.

 
O LUDISMO


O Luddismo é o nome do movimento contrário à mecanização do trabalho trazida pela Revolução Industrial. Adaptado aos dias de hoje, o termo ludita (do inglês luddite) identifica toda pessoa que se opõe à industrialização intensa ou a novas tecnologias, geralmente vinculadas ao movimento anarcoprimitivista.


As reclamações contra as máquinas e a sua substituição em relação à mão-de-obra humana, já eram normais. Mas foi em 1811, na Inglaterra, que o movimento estourou, ganhando uma dimensão significativa.

O nome deriva de Ned Ludd, personagem criada a fim de disseminar o ideal do movimento operário entre os trabalhadores. Os luditas chamaram muita atenção pelos seus atos. Invadiram fábricas e destruíram máquinas, que, segundo os luditas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam seus trabalhos, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os luditas ficaram lembrados como "os quebradores de máquinas".

Para além de histórico, este termo representa também um conceito político, usado para designar todos aqueles que se opôem ao desenvolvimento tecnológico ou industrial. Estas pessoas são também chamadas de "luddites" ou "ludditas" e o movimento social é hoje conhecido como o neo-ludismo. Um exemplo de um autor que se identifica com esta designação é o Kirkpatrick Sale, que escreveu o livro "Rebels Against the Future".

Para o historiador Eric J. Hobsbawn. o ludismo "era uma mera técnica de sindicalismo no período que precedeu a revolução industrial e as suas primeiras fases".


Como aconteceu




Desenho publicado em 1812 mostrando trabalhadores comandados pelo lendário general Ned Ludd destruindo uma tecelagem
O Movimento Ludista teve o seu momento culminante no assalto noturno à manufatura de William Cartwright, no condado de York, em Abril de 1812. No ano seguinte, na mesma cidade, teve lugar o maior processo contra os ludistas: dos 64 acusados de terem atentado contra a manufatura de Cartwright, 13 foram condenados à morte e 2 a deportação para as colônias. Apesar da dureza das penas, o certo é que o movimento ludista não amainou, dado que os operários viviam em péssimas condições.

 Repressão e declínio

O Ludismo enquanto prática de destruição de máquinas passou a ser cada vez mais hostilizado pelo patronato que recorreram aos parlamentos, visando a criação de leis mais severas para punir os envolvidos em revoltas. O Reino Unido que já possuía em sua legislação uma lei datada de 1721 que definia o exílio como pena máxima para a destruição de máquinas, em 1912 como resultado da oposição contínua a mecanização adotou o Frame-Breaking Act definindo a pena de morte para casos de destruição de máquinas.

A perseguição aos luddistas tornou-se implacável, com centenas de pessoas sendo presas e torturadas, dezenas de executados, conseguiu reduzir o movimento através do medo entre as camadas populares. Ao mesmo tempo a generalização do modo de produção industrial e a criação das primeiras trade unions (sindicatos) tornaram-se outros limitantes para o alcance e as possibilidades das revoltas luddistas, fazendo com que o ludismo entrasse em declínio em meados do século XIX.

 Repercussão no Mundo

O ludismo não foi um fenômeno exclusivamente inglês, tendo-se registrado movimentos semelhantes na Bélgica, na Renânia, na Suíça e na Silésia.

Canção Ludista

 "E noite trás noite, quando tudo está tranquilo

e a lua se esconde por detrás da colina

Nós marchamos para executar a nossa vontade

Com acha, lança ou fuzil

Oh meus valentes cortadores

Os que com um só forte golpe

rompem com as máquinas cortadeiras

O grande Enoch dirigirá a nossa vanguarda

Quem se atreverá a detê-lo?

Adiante sempre todos homens valentes

Com acha, lança e fuzil

Oh meus valentes cortadores..."

 Outra Canção Ludista


"Bravos ludistas somos, para a quebra nós vamos!"

"Deus salve o Ned Lud!"

"Máquinas para o inferno, queremos a nossa dignidade!"

"Quebrar é bom, juntar-nos e salvar a Europa!"

"Quebre! Quebre ou morra os trabalhadores!"

"Monstros do industrialismo, queremos que quebrado!"

"Máquinas para o chão!"

"Bater! Bater! Bang Bang! O som da liberdade esses são!"

"Ruptura de um, dois quebram, três quebram quebra tudo e Todos!"



quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Revolução Industrial

Introdução


A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias.

Pioneirismo Inglês

Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor. Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras ), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.

Avanços da Tecnologia

O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. As máquinas à vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se por um lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção.
Na área de transportes, podemos destacar a invenção das locomotivas à vapor (maria fumaça) e os trens à vapor. Com estes meios de transportes, foi possível transportar mais mercadorias e pessoas, num tempo mais curto e com custos mais baixos.

A Fábrica

As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício. Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade.

Reação dos trabalhadores

Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.

Conclusão

A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram conseqüências nocivas para a sociedade.

Até os dias de hoje, o desemprego é um dos grandes problemas nos países em desenvolvimento. Gerar empregos tem se tornado um dos maiores desafios de governos no mundo todo. Os empregos repetitivos e pouco qualificados foram substituídos por máquinas e robôs. As empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem empregos que exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades. Mesmo nos países desenvolvidos tem faltado empregos para a população.





domingo, 25 de julho de 2010

UMA HOMENAGEM ESPECIAL...

Nossos filhos, nossos amores

Sabe aquelas caras de bobos que eu e papai fazemos quando estamos olhando para vocês? Aquilo se chama felicidade. E aqueles amassos, beijos, abraços e fungadas no cangote de vocês... Nós chamamos de carinho. Você filhota, já passou pelas fases das peraltices, traquinagens e por quês (?) e hoje dividi conosco a mesma imensidão azul do céu de estrelas em que vivemos ao lado do filhote (seu irmão) e a caçulinha (Laura). Filhos... o mundo que estamos lhes oferecendo não anda nem um pouco favorável... O mundo está assustador... O medo mora em todas as pessoas, mas, não se preocupem porque se de um lado existem coisas que nos deixam tristes outras tantas coisas surgem para compensar. Queremos que saibam que toda a felicidade e carinho que estamos lhes dando são reflexos e demonstrações de uma coisa chamada AMOR. O amor, por si só, por ser AMOR já vale a viagem até este planeta e, tenham certeza filhos amados que, desde que vocês chegaram, nosso planeta, nosso mundo e nossa vida ficaram muito melhores. Se vocês desejarem, filhos amados, vamos orar para que Deus vos abençoe para que possam dar vossas vidas a alguém tão maravilhoso quanto vocês os são para nós. Só assim vocês irão entender que o que estamos sentindo é a imensa alegria em termos sido escolhidos para abrigá-los como nossos filhos, amados e queridos filhos, milagres de nossas vidas. Te amamos. Com todo nosso amor...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

II MICRO-CENTRO NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO (PÓLO I e II)

 


A Secretaria Municipal de Educação (SEMED) realizou nesta quarta-feira (21), na Escola Municipal Manoel da Costa Sobrinho, localizada na BR 364, Ramal Santa Maria Km 18 e na quinta-feira (22), na Escola Municipal Ronney de Oliveira, localizada no km 75 da estrada de Boca do Acre, o II Micro-centro para formação dos professores que atuam nas turmas multisseriadas da rede municipal de ensino da zona rural. O Micro-centro está dividido em 02 Pólos e conta com a participação de 23 professores e 02 coordenadores, onde está sendo compartilhada a experiência e a estratégia Metodológica da Escola Ativa.

Segundo a Coordenadora Pedagógica do Programa no município, Profª Silvelena Maia, o micro-centro é uma estratégia do Programa Escola Ativa que proporciona a troca de experiências dando oportunidade a construírem novos conhecimentos entre os professores que atuam nas escolas da zona rural. “O encontro é importante para que os docentes possam enriquecer seus conhecimentos, através da troca de informações”, afirmou a Coordenadora.





   "Um dia muito especial, pois também é um momento para interação entre os participantes onde nos apresentam sugestões, realizamos oficinas pedagógicas e estudo para intercambiar, avaliar e promover atividades em prol da aprendizagem de nossos alunos" ressaltou o Profº João Rodrigues, um dos participantes.

 O Programa Escola Ativa do Ministério da Educação busca melhorar a qualidade do desempenho escolar em classes multisseriadas das escolas do campo. Entre as principais estratégias estão: implantar nas escolas recursos pedagógicos que estimulem a construção do conhecimento do aluno e capacitar professores.
    
     No que toca a questão de capacitação para professores, são realizados periodicamente Micro-centros, encontros esses que além de servir para formação continuada e planejamento, é uma estratégia do Programa Escola Ativa que proporciona a troca de experiências, oportunidade para educadores se organizarem e construírem novos conhecimentos, bem como, discutirem dificuldades.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Seminário aborda relações raciais e cultura Afro-brasileira


O FÓRUM PERMANENTE DE EDUCAÇÃO ÉTNICORRACIAL DO ACRE, realizou na tarde desta quinta-feira (15/07) o Primeiro Seminário sobre Educação das Relações Etnicorraciais e ensino de história e cultura afro- brasileira e africana. O evento teve início às 13h e 30 min., no Centro Cultural Bel. Manoel Gomes e teve como clientela, trabalhadores (as) em educação e SEE, SEMED, SINTEAC, CME e convidados a possíveis parceiros na constituição do Fórum Municipal.

O objetivo principal do seminário é propiciar a implementação da Lei 10.639/03 e promover a reflexão e o debate em torno da questão do ensino das culturas afro-brasileiras, africanas e indígenas na Educação Básica, como elemento de valorização da identidade nacional. Durante o evento foram debatidas, dentre outras questões, as metodologias de monitoramento da implementação da Lei 10.639/03 no Estado. Ela estabelece a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas públicas e particulares.

O seminário contou com as palestrantes: Almerinda Cunha (Coordenadora Executiva do Fórum), Izes Melo (SEE), Suely Amélia (Conselho Estadual de Educação) e Elizânia Rawter (Conselho Municipal de Educação)

A professora Almerinda abordou sobre a importância da criação do FÓRUM no município, sua finalidade e encaminhamentos na institucionalização da Lei 10.639/03, a professora contribuiu também destacando que os professores precisam dar atenção a Educação para as relações etnicorraciais, pois os conflitos na escola podem expressar racismo e preconceito desde as agressões psicológicas até mesmo em alguns casos físicas. Destacou a preocupação com a informação aos professores sobre a importância da efetivação de metodologia que valorize as relações étnicorraciais e possam contribuir no combate ao preconceito e racismo. A construção de uma sociedade mais justa passa pelo entendimento de que a Diversidade é a grande realidade desse país.


terça-feira, 6 de julho de 2010

ESCOLA MUNICIPAL FENELON MANOEL

O resultado do IDEB foi recebido com alegria pelos servidores da instituição. Essa conquista é resultado de uma soma de esforços. A equipe da Escola Fenelon Manoel está de parabéns pela sua dedicação e compromisso com o futuro dessas crianças. Queremos agradecer aos pais que deram todo o apoio necessário e incentivaram os filhos a estudar. E principalmente aos nossos alunos que se dedicaram aos estudos.
Tenho ciência de que este reconhecimento deve ser "curtido" por todos envolvidos na escola e comunidade ,conhecendo a seriedade da mesma, de seus gestores, professores e funcionários - tenho certeza que a partir de agora, com a responsabilidade aumentando, também irão aumentar os esforços do grupo para manter-se sempre nesta posição de destaque das escolas municipais e, ainda, melhorar no ranking estadual.

Parabéns a todos da Escola Fenelon Manoel! É um orgulho fazer parte desta equipe!!!!!

RESULTADO IDEB 2009

IDEB - Resultados

Parâmetros da Pesquisa


ESCOLAS DE SENADOR GUIOMARD 2009



ESC. DIVA PEREIRA=5.2


ESC. FENELON MANOEL=5.1


ESC. MANOEL GONZAGA=5.0


ESC. ORLANDO DE SOUZA VIANA=4.9


ESC. BOA VISTA=4.7


ESC. RAIMUNDO HERMÍNIO DE MELO II=4.6


ESC. BOA UNIÃO=4.5


ESC. VEIGA CABRAL=4.5


ESC. ALBERTO ZAIRE=4.3


ESC. CARLOS ALBERTO=3.6

CopyRight MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

segunda-feira, 5 de julho de 2010

FAZENDO HISTÓRIA
ESCOLA SANTO IZIDORO

A expressão “aula como espaço de conhecimento”, usada por alguns autores como Penin (1994), amplia a possibilidade de se compreender outras dimensões do ensinar e aprender e recoloca a discussão, não apenas em termos das estratégias de ensino, mas da própria natureza dos papéis que alunos e professores tem na elaboração do conhecimento.
Essa concepção permite entender que a história estuda a vida de todos os homens e mulheres, com a preocupação de recuperar o sentido de experiências individuais e coletivas. Este pode ser um dos principais critérios para a seleção de conteúdos e sua organização em temas a serem ensinados com o objetivo de contribuir para a formação de consciências individuais e coletivas numa perspectiva crítica.