sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

História da China Antiga

Muralha da China: grande exemplo da arquitetura chinesa
Introdução
Em decorrência das invasões sofridas, a China foi dividida em reinos feudais independentes no período compreendido entre os séculos III e IV. Neste tipo de reino, o rei desempenhava a função de chefe religioso e aos nobres cabia a responsabilidade de defender o território contra as invasões estrangeiras.

Dinastias Chinesas
Após um período de luta entre os principados, quando os nobres já se encontravam mais fortes do que o rei, deu-se início ao surgindo das primeiras dinastias chinesas. A primeira delas foi a Sui, que no ano de 580 consegui unificar os reinos. No ano de 618, esta dinastia foi substituída pela Tang, que teve como ponto marcante a contribuição significativa com o desenvolvimento cultural do povo chinês.

A dinastia Tang entra em declínio após ser derrotada pelos árabes no ano de 751, sendo substituída, em 907, pela dinastia Sung, que elevou o crescimento econômico e estimulou o desenvolvimento da cultura. Foi durante esta dinastia que a pólvora foi inventada.

Entre os anos de 907 e 960, a história da China foi marcada pela fragmentação política. Esta época ficou conhecida como o Período das Cinco Dinastias e Dez Reinos. Nesta fase, a China se transformou num conjunto de vários estados.

A partir da linha de pensamento do filósofo Confúcio, que defendia a idéia de que a natureza humana é boa, porém, é corrompida pelo uso indevido do poder, a política foi influenciada de tal forma que contribuiu com a unificação cultural da China.

No período compreendido entre os anos de 1211 e 1215, os mongóis invadem a China e dão início ao seu império, que passa a ser dividido em 12 províncias; contudo, eles dão continuidade ao desenvolvimento alcançado pelo reino anterior.

Em 1368, a dinastia mongol é derrubada pela resistência interna, e, esta, assume o poder com o nome de dinastia Ming. Durante este período, foi realizada uma política que expandiu o território chinês para a Manchúria, Indochina e Mongólia. Entretanto, este reinado começa a cair em decorrência da chegada dos europeus, em 1516, e tem seu fim definitivo no ano de 1644, após a invasão manchu.

Quando estudamos a China, não podemos deixar de estudar outros dois pontos importantes: O primeiro deles é o budismo, que teve forte influência nas manifestações artísticas chinesas como a literatura, a pintura e a escultura. O segundo é a Grande Muralha da China, que foi levantada, antes do século III A.C, com o propósito de defender os principados contra as invasões de seus inimigos. Foi reconstruída ente os séculos XV e XVI cruzando o país de leste a oeste.




OS FENÍCIOS

Os fenícios formaram um dos mais importantes povos da Antiguidade. Suas técnicas e muitas de suas descobertas influenciaram muito na construção do mundo que conhecemos hoje. Para saber mais sobre eles, confira o esquema para estudos que nós preparamos:

Geografia
A região da Fenícia (atual Beirute) era cercada por montanhas a norte, a sul e a leste. Cortada por pequenos rios, sua localização possibilitava mais contato com o mundo exterior do que suas próprias cidades. Ficava próxima de grandes centros civilizatórios e era constituida por 25 cidades.

Política

Formada por um conjunto de cidades-estados, a Fenícia não tinha um governo centralizado. Suas cidades eram independentes, unidas apenas pela cultura. Nessas cidades existia um soberano, geralmente pertencente a família mais rica, que era auxiliado por anciães e transmitia o cargo hereditariamente.

Principais cidades
A mais importante cidade Fenícia foi Tiro, devida a localização privilegiada. Em Tiro houve forte expansão comercial. Ugarit também foi muito importante cidade Fenícia, porém fortemente ligada a cultura egípcia. Biblos (Gubla) ficou famosa pela fabricação de livros.

Economia
A base da sobrevivência dos fenícios era a agricultura e a pecuária. Já a sua economia era bastante forte nos setores de comércio e artesanato. Seus principais produtos eram: madeira para a construção de navios, jóias de âmbar, vidro, corantes e marfim.

Por conta das atividades comerciais, eram exímios navegadores e foram os primeiros a contornarem a África segundo Heródoto.


Religião
Os deuses fenícios representavam fenômenos da natureza e tinham nomes diferentes em várias localidades. O povo erguia altares e faziam sacrifícios com animais em oferenda aos deuses.

Cultura
Por estarem sempre em contato com civilizações estrangeiras, os fenícios tiveram sua cultura muito influenciada, especialmente pelos egípcios. Temos como exemplo suas sepulturas, com decoração egípcia e mesopotâmica.

Cultura Indiana

Aspectos da cultura da Índia, arte, dança, música, religião, sitema de castas, filosofia, festas







Bharathanatyam: dança clássica da Índia

Introdução
A cultura indiana é muito rica e diversificada. É uma cultura milenar que recebeu, com o passar dos séculos, várias influências orientais e ocidentais. Representa uma das civilizações mais antigas da história.

Dança Indiana
A dança mais popular da Índia é a Bharathanatyam. É uma dança clássica tradicional, onde os dançarinos fazem lindos e suaves movimentos e poses. As letras deste tipo musical falam das grandes realizações de deuses e heróis da mitologia. Esta dança surgiu há mais de 5 mil anos no sul da Índia e influenciou outros estilos de dança em várias regiões da Índia e do continente asiático.

Música Indiana
A música tradicional indiana é resultado da fusão musical dos diversos grupos étnicos e linguísticos da região. As letras seguem um caráter emotivo e descritivo. Um dos instrumentos musicais mais utilizados na musica tradicional indiana é a tambura (instrumento de cordas).

Arquitetura





 
 
 
Taj Mahal: uma das construções mais lindas do mundo

Na arquitetura histórica destacam-se os tempos (locais das cerimônias religiosas). Estes chamam a atenção pela beleza dos detalhes e riqueza na decoração. O Taj Mahal, situado na cidade de Agra, é uma das obras de arquitetura mais conhecidas deste país. Com influência islâmica, este mausoléu é considerado pela UNESCO como um Patrimônio da Humanidade.

Filosofia Indiana
A filosofia indiana está muito ligada a religião. As principais correntes filosóficas são: budismo, yoga, jainismo, tantra, bramanismo e sankhya.

Religião
A religião na Índia é muito forte, pois esta região é considerada um dos berços religiosos das civilizações antigas. Grande parte dos indianos é seguidora do hinduísmo. Porém, existem também praticantes do islamismo, budismo, jainismo, siquismo e cristianismo.

Sistema de Castas
Embora tenha sido oficialmente extinto, o sistema de castas ainda faz parte da cultura hindu, embora tenha sido modificado no seu formato original. No sistema antigo, as pessoas eram divididas de acordo com sua posição social. Os grupos (castas) eram: brâmanes (religiosos e nobres), xatrias (guerreiros), vaixias (agricultores e comerciantes), sudras (escravos) e párias (sem castas).

Festas Indianas
Grande parte das festividades indianas está relacionada com aspectos religiosos. As principais festividades são: Holi, Festival das Cores (de fevereiro à março); Khumba Mela (festival religioso que ocorre quatro vezes a cada doze anos); Ganesha Festival (agosto e setembro) e Festival das Luzes (Diwali).