sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

CURIOSIDADES HISTÓRICAS


Quem disse que guerra não é lugar para mulher? O curso de História Militar, ministrado pela primeira vez na UNIRIO em parceria com o Ministério do Exército, tem chamado a atenção das mulheres. Dos alunos da primeira turma, três são do sexo feminino.

Encontrar o primeiro emprego é uma tarefa difícil. A taxa de desemprego entre jovens costuma ser o dobro da dos adultos. Na América Latina essa taxa é de 30% e desse índice, 40% correspondem aos jovens entre 20 e 24 anos.

O Brasil apresenta uma das maiores bacias hidrográficas do mundo. A Bacia Amazônica, por exemplo, é a maior de todas com 7.050.000 km2, dos quais 3.905.000, aproximadamente, estão localizados em terras brasileiras.

Existe uma contradição na Guerra dos Cem Anos: na verdade foram 116 anos de conflitos territoriais entre Inglaterra e França (1337-1453).

O ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso, foi o primeiro na história brasileira a ser eleito duas vezes consecutivas. Nos Estados Unidos, o ex-presidente Franklin Roosevelt foi reeleito três vezes consecutivas.

O Arco do Triunfo, em Paris, é uma tradição da época do Império Romano. O que muitos não sabem é que o monumento foi erguido em homenagem ao líder militar Napoleão Bonaparte.

Pacifismo nada mais é do que o nome dado ao movimento ou doutrina dos que pregam a paz universal e o desarmamento das nações. Neste caso, não podemos deixar de citar Mahatma Gandhi, líder do manifesto pela independência, de forma pacífica, da Índia.

Na verdade o que levou o Império Austro-Húngaro a declarar guerra à Sérvia em 1914, desencadeando a Primeira Guerra Mundial, foi o assassinato de seu herdeiro ao trono, o arquiduque Francisco Ferdinando.

O Apartheid é uma das manifestações mais antigas de preconceito racial. Ele foi oficializado em 1948, na África do Sul, e impedia o acesso dos negros à propriedade da terra, à participação política e ainda considerava ilegal relações sexuais entre pessoas de raças diferentes.

Adolf Hitler, líder alemão nazista, foi preso em 1923, durante nove meses, após a tentativa de um golpe de estado. Na cadeia escreveu "Mein Kampf" ("Minha Luta"), obra que expõe suas principais idéias.

Depois da abolição da escravidão no Brasil, a imigração passou a ser utilizada para estimular a mão-de-obra. Os imigrantes vinham em busca de novas oportunidades e acabavam encarregados de todo o trabalho pesado, antes realizado pelos escravos.

Ao estudar o período da ditadura militar no Brasil (1964 - 1985), o aluno deve ficar atento à propaganda política do regime, veiculada principalmente no governo Médici. A campanha "neopopulista" foi uma forma de mascarar as atrocidades que ocorriam nos porões. Cartazes, adesivos e documentários de cinema e televisão serviram para convencer as massas de que o país atravessava uma ótima fase (o chamado "milagre econômico"). Até mesmo a conquista do tricampeonato mundial pela seleção brasileira de futebol foi usada como propaganda política.

No Brasil do século XVIII, as lutas por emancipação política em relação a Portugal foram influenciadas pela Revolução Francesa e seu lema liberal: "Liberdade, Igualdade e Fraternidade". Uma dessas lutas foi a Conjuração dos Alfaiates, que ocorreu na Bahia. Uma de suas particularidades era a de que houve participação popular (mulatos, negros livres e escravos) e contestação do regime escravocrata.

A ditadura militar no Brasil (1964 - 1985) já começava a dar sinais de esgotamento. O assassinato do jornalista paulista Vladimir Herzog chocou a opinião pública. No entanto, foi a crise mundial do petróleo que pôs um fim ao chamado "milagre econômico": recessão, inflação e crescimento econômico freado. Os generais não tinham outra alternativa a não ser afrouxar o regime. Um dos primeiros atos da "abertura lenta e gradual" promovida por Geisel foi a Anistia ao opositores do regime em 1979.

O vestibulando deve ficar atento às características econômicas de cada período da História do Brasil (Colônia, Império e República). Sobre o período Colonial, deve-se saber que o século XVI foi marcado pela agromanufatura do açúcar no Nordeste. É bom estudar a participação holandesa no processo.

Já na mineração (século XVIII), é importante prestar atenção nos tributos (finta, captação e derrama) e na criação das casas de fundição.

Outro ponto fundamental: a mão-de-obra. Era escrava e o tráfico negreiro servia de fonte de acumulação capitalista para a metrópole.

História em quadrinhos é coisa de criança, certo? Errado. Muita "gente grande" lê, gosta e aprende muito com as tirinhas, ou "bandée desinnes" para os franceses, ou "comics" para os norte-americanos, ou ainda "fumetti" para os italianos.

 

As aventuras de Asterix, dos franceses Goscinny e Uderzo, são um exemplo de história em quadrinhos como fonte de cultura e conhecimento. As aventuras desse gaulês muito engraçado nos dão um cativante panorama do que foi a história da Gália, região da Europa onde se originou o povo francês. As narrativas se passam durante o período de invasão e domínio dos romanos sobre a região (58 a.C. a 51a.C.). A aldeia de Asterix (e de seu inseparável amigo Obelix) é a última a oferecer resistência ao imperador Júlio César, que tenta de tudo para subjugar o inimigo.

Com muito humor e desenhos primorosos, temos uma aula de História Antiga sem chatice e com muita diversão.

A Revolução Mexicana (1910) é um período da História da América diversas vezes abordado nos vestibulares. A Revolução, contrária à dominação imperialista e à manutenção dos latifúndios, serve até hoje como exemplo para lutas sociais como a do Exército Zapatista de Libertação Nacional, no México, ou a do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, no Brasil.

Teve início com a luta contra a ditadura de Porfírio Diaz (1876 a 1911), que se fundava no capital estrangeiro e numa política antipopular para desenvolver o capitalismo mexicano. Em 1911, Francisco Madero assumiu a presidência após o golpe. Apoiado pela burguesia urbana emergente, Madero se distanciou dos ideais revolucionários de líderes rurais como Emiliano Zapata e Pancho Villa, representantes da face popular da revolução.

Com a destituição e assassinato de Madero, em 1913, Venustiano Carranza subiu ao poder, instituindo intenso combate às forças populares ao mesmo tempo em que implementava uma Constituição mais progressista, Carranza conseguiu desarticular o movimento camponês, o que culminou com o assassinato de Emiliano Zapata.

Você sabia que o prato feito com fatias de pão intercaladas com frios ou outro recheio chama-se sanduíche em homenagem a um conde inglês? O conde de Sandwich, John Edward Montague, era um fanático jogador de bridge e não gostava de se levantar da mesa de jogo para não perder a concentração. Por isso, colocava carne ou presunto entre fatias de pão para poder almoçar e jantar sem interromper o jogo. Inventou, assim, o sanduíche, que recebeu seu nome.

Geração é o período correspondente a 25 anos ou ao tempo em que o ser humano constitui uma família e gera filhos? Cada século, portanto, compreende quatro gerações.

A moda das perucas brancas surgiu no século XVII por causa da calvície do rei francês Luís XIV e de um surto de piolhos? Na mesma época em que Luís XIV começou a ficar careca, uma epidemia de piolhos originada no Palácio de Versalhes, onde ele vivia, atingiu toda a França. Isso obrigou os nobres a rasparem a cabeça. Para disfarçar a falta de cabelo, o rei e a nobreza passaram a usar perucas brancas. Com o tempo, elas acabaram se tornando um símbolo da aristocracia. O hábito só caiu em desuso depois da Revolução Francesa. Na Inglaterra, passaram a fazer parte da indumentária oficial de juízes e advogados, para indicar sua condição superior. O hábito existe no país até hoje.

O imperador francês Napoleão III deixou de inaugurar o Canal de Suez, em 1869, por causa de uma pedra na bexiga? Depois de uma noite movimentada com a amante, a pedra obstruiu a passagem da uretra até o pênis e o impediu de cumprir o compromisso oficial no dia seguinte. Desde 1860 os médicos de Napoleão III procuravam esconder do público a enorme pedra na bexiga que o fazia andar com as pernas curvadas. Diziam que o imperador sofria de reumatismo.

Em janeiro de 1873, época em que Napoleão refugiou-se em Londres, médicos ingleses realizaram uma cirurgia para esmagar a pedra dentro do corpo do imperador. Foi o final da aflição que durou 13 anos. Napoleão III, porém, morreu três dias depois.

Você sabia que os primeiros pratos na pré-história eram feitos de crânios. Os pratos de porcelanas começaram a ser produzidos na Europa a partir de 1575.

Você sabia que a batata-frita surgiu na França, no final do século XVIII? O rei Luís XVI criou o prato para um jantar em homenagem ao inventor Benjamin Franklin.

 

Você sabia que os primeiros pães eram secos e duros e surgiram há 12 mil anos, na Pérsia? Em 1800 a.C., os egípcios inventaram o processo de fermentação, tornando o pão mais macio e saboroso.

Você sabia que a primeira pessoa a se interessar pela questão da casualidade ou intencionalidade do descobrimento do Brasil foi o imperador Pedro II. Em 1849, consultou a respeito o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. A resposta foi formulada no ano seguinte por Joaquim Norberto de Souza Silva, que defendeu a tese da intencionalidade.

Você sabia que a primeira cidade brasileira a ter iluminação pública na América Latina foi Campos, no Estado do Rio de Janeiro. As luzes de suas ruas acenderam-se no dia 24 de julho de 1883. A segunda cidade brasileira a substituir os lampiões de gás foi Juiz de Fora, em Minas Gerais, no dia 5 de setembro de 1889.

Você sabia que Dom Pedro I deveria ter sérios problemas para assinar seu nome? O imperador se chamava Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, apenas 18 palavras (Ufa!). Com medo de o filho dom Pedro II ter os mesmos problemas, o imperador escolheu um nome mais simples para o filho, com "apenas" 15 palavras: Pedro de Alcântara João Carlos Leopodo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga. Parece que naquele tempo o Brasil tinha memória.

Responda rápido: Quem descobriu o Brasil? Essa é fácil, né? Pedro Álvares Cabral, sem sombra de dúvida. Nem tanto... alguns historiadores dizem que o verdadeiro "descobridor" do Brasil foi um tal de Duarte Pacheco, representante português no Tratado de Tordesilhas (1494), que dividiu o mundo entre Portugal e Espanha. Um trecho de sua obra, Sobre os Mares do Mundo, cita uma terra coberta de "muito e fino brasil", ou seja, árvores de pau-brasil. Ele teria estado no litoral brasileiro dois anos antes de Cabral. Mas, lembre-se: oficialmente, Cabral ainda é o nosso "descobridor".

Você sabia que o Big Ben, o famoso relógio da capital inglesa, foi construído em homenagem ao ministro das Obras Públicas da Inglaterra, em 1859. Por ser um sujeito muito alto, Benjamin Taylor tinha o apelido de Big Ben.

Você sabia que o primeiro presidente civil do Brasil, o paulista Prudente de Morais foi recebido no Rio de Janeiro, a capital, com enorme má vontade. Apelidaram-no até de "Biriba", compararando sua barbicha à do macaco de barba do zoológico do Barão de Drumond, o inventor do Jogo do Bicho. O presidente se reuniu com jornalistas locais, para quebrar o gelo, e se definiu assim:

- Sou prudente no nome, prudente por princípios e prudente por hábito...

No dia seguinte, os jornais do Rio o rebatizaram: "Prudente Demais".

Você sabia que o general Eurico Gaspar Dutra tinha um defeito de dicção, trocava o c pelo x, como lembra o jornalista Pedro Rogério Moreira em seu livro "Jornal Amoroso" (Ed. Thesaurus, Brasília, 356 pp.): em vez de "você sabia", falava "você xabia". Dutra evitava falar em público, para evitar gozações. Os jornalistas não perdoavam, sapecando-lhe o apelido de "O Catedrático do Silêncio".
www.historiaecia.com/curiosidades.htm














































































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