Livro do jornalista Silvio Martinello denuncia atrocidades contra acreanos
A maioria da boa escrita é multi-facetada e complexa. É precisamente essa diversidade e complexidade que faz da literatura uma atividade recompensatória e estimulante. Em Corações de Borracha, do jornalista e escritor Silvio Martinello, a narrativa se constrói entre ficção e história. Verossimilhança com a própria história dos antepassados dos acreanos?
Martinello propõe : "Este livro é, pois, antes de qualquer coisa, um libelo e uma denúncia contra as atrocidades que foram cometidas contra esses brasileiros e contra o desprezo e o esquecimento com que foram jogados na vala da História".
Corações de Borracha pode exigir mais dos leitores: consciência das coisas implicadas em vez de meramente descritas, sensibilidade às nuances da linguagem, paciência com situações ambíguas e personagens complicadas, vontade de pensar mais profundamente, resgatar a identidade acreana. O esforço vale a pena, pois o autor pode proporcionar aos leitores aventuras que ficam na memória para toda a vida.
"É preciso debater sempre. Não só a tragédia, mas a redenção. E isso se faz pelo confronto das ideias, pelo exercício da democracia, a partir do povo e lideranças regionais. Sem xenofobismos, mas também sem ir a reboque", diz Sílvio Martinello.
Silvio Martinello, 56 anos, catarinense de Criciúma, é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero há 30 anos, dos quais 28 trabalhando no Acre. Foi um dos fundadores do jornal alternativo Varadouro, um jornal das selvas. Atualmente, é diretor do jornal A GAZETA. Em 2000, recebeu Menção Honrosa do Prêmio Embratel e, no mesmo ano, o Prêmio Esso Regional, com o trabalho Censura Não. Em 2003, lançou seu primeiro livro A Ilha da Consciência. É torcedor fanático do Botafogo e do Floresta Futebol Clube.
Onde adquirir o livro: Livraria Paim - Rua Rio Grande do Sul, 311- (068) 3224-3432
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