Tutankamon morreu de malária e de infecção óssea.
Após 2 anos de estudo pesquisadores descobriram que o mais famoso faraó do Egito antigo, Tutankamon, morreu de malária e infecção óssea.
Rosto de Tutankamon mumificado
Ao utilizarem vários métodos científicos como tomografias e análises do DNA da múmia do faraó, encontrada em 1922, na realização deste estudo, os pesquisadores chegaram a conclusão que o jovem e lendário faraó Tutankamon, que morreu de forma misteriosa aos 19 anos de idade e há mais de três mil anos, tinha a saúde frágil e uma rara doença que enfraquecia os ossos, o estudo revelou ainda que dias antes de morrer o faraó sofreu uma queda e fraturou a perna esquerda.
"Estes resultados permitem pensar que uma circulação sanguínea insuficiente dos tecidos ósseos, que debilitou e destruiu parte da ossatura, combinada com malária, foi a causa mais provável da morte de Tutankamon", explica Zahi Hawass, com trabalhos divulgados no jornal da Associação Médica americana (Jama) na edição de 17 de fevereiro.
A partir dos exames realizados foi revelado que a família de Tutankamon possuía uma série de más-formações, como a doença de Köhler que destrói as células ósseas e, também a presença de genes vinculados ao parasita Plasmodium falciparum, responsável pela malária em quantro múmias estudadas, entre elas a de Tutankamon.
No meio científico o estudo parece abrir as portas a um novo enfoque de investigação em paleogenômica do período faraônico e genealogia molecular.
Nenhum comentário:
Postar um comentário