O primeiro encontro conta Caminha que dois índios foram levados à presença de Cabral e, dentro do navio, não demonstraram nenhum espanto, nem mesmo quando viram um carneiro. Porém ficaram muito assustados diante de uma galinha. Depois, sem nenhum medo dos portugueses, deitaram no chão e, como se estivessem na própria aldeia, dormiram tranquilamente.
Cabral não era almirante? Não se deve dizer que Pedro Álvares Cabral era almirante. Na verdade ele era o capitão-mor da esquadra. Naquele tempo, almirante não era posto da marinha, mas um título de nobreza. Quem recebeu o título de almirante, dado pelo rei, foi Vasco da Gama.
Puxa-puxa, marmelada e pão-de-ló Estes três doces ficaram bem populares no Brasil: o puxa-puxa, que os árabes inventaram e levaram para Portugal; a marmelada, muito apreciada pelos bandeirantes e o pão-de-ló que se oferecia ao condenado à morte, como última refeição, acompanhado de vinho. Era, por isso, também chamado de bolo do enforcado.
Apelidos curiosos O português Jerônimo de Albuquerque, que se uniu à filha do chefe Arcoverde, batizada com o nome de Maria do Espírito Santo Arcoverde, teve vinte e dois filhos e, por isso, foi apelidado “Adão Pernambucano”. Nas lutas contra os índios, Jerônimo de Albuquerque perdeu um olho: deram-lhe, então, o apelido de “O Torto”.
O mameluco fidalgo Jerônimo de Albuquerque foi no Brasil o primeiro descendente de índio que teve um título de nobreza dado pelo rei: o de Cavaleiro Fidalgo da Casa Real.
O desejo de D. Pedro II “Se eu não fosse imperador queria ser mestre-escola!”
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