Um novo estudo concluiu que seres humanos conseguiam produzir fogo há cerca de 790 mil anos, habilidade que contribuiu para a migração da África para a Europa. A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém, após análise de um sítio arqueológico no vale do rio Jordão. Um estudo de 2004 no mesmo local mostrou que, naquele período, o homem era capaz de controlar o fogo - fazia sua distribuição, por exemplo, por meio de galhos. Agora, o trabalho publicado na "Quaternary Science Reviews" diz que ele conseguia gerar fogueiras e não apenas aproveitar faíscas que resultavam de raios. Os novos dados mostram que o homem pré-histórico não era dependente de fogo natural, o que ajudou a impulsionar a migração para o norte, pois ao conseguir dominar o fogo para se proteger de predadores e garantir calor e luz, estava seguro para povoar terras desconhecidas.
Recomendação do dia: O filme "A Guerra do Fogo", de Jean-Jacques Annaud, que levanta hipóteses sobre a origem da linguagem através da busca de três hominídeos por uma nova fonte de fogo perdida por sua tribo. O filme surpreende pela sensibilidade com que trata um tema tão complicado, onde povoam ainda poucas certezas e muitas teorias.
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